Não. Um dos métodos mais usados para aproximar o feto dos pais é o exame de ultrassonografia obstétrica, o conhecido ultrassom. Com ele é possível acompanhar o desenvolvimento do bebê de acordo com a idade gestacional. Não existe uma quantidade máxima desse exame, visto que não possui radiação maléfica ao feto. Mas, a quantidade e a frequência são definidas pelo médico assistente, pois depende do evoluir de cada gestação.

Existem dois tipos de exames morfológicos a serem feitos durante a gestação: o do Primeiro e o do Segundo Trimestre. O primeiro morfológico deve ser feito entre a 11ª e a 14ª semana de gestação, onde a translucência nucal (TN) é o principal indicador para o risco de alterações, malformações ou síndromes, como a de Down. Além disso, as artérias uterinas maternas, ducto venoso fetal e osso nasal constituem outras estruturas avaliadas. O segundo morfológico deve ser feito entre a 18ª e a 24ª semana de gestação, momento em que os órgãos do bebê estão mais bem definidos, o que aumenta a precisão do diagnóstico de malformações da coluna vertebral, mãos, pés, face, diafragma, coração, etc. 

O ultra-som transvaginal é uma modalidade importante, que complementa o exame clínico ginecológico. Possibilita uma análise mais detalhada dos órgãos ginecológicos internos (útero, ovários e trompas), podendo detectar problemas precocemente nestas estruturas. O ultrassom das mamas não é um método de primeira escolha para o rastreamento populacional e detecção precoce do câncer de mama. Porém tem sua importância individual como método complementar à mamografia, principalmente na diferenciação de algumas lesões detectadas em mulheres com menos de 35 anos, nas quais a mamografia apresenta uma precisão diagnóstica menor devido a maior densidade mamária.